Pela primeira vez desde sua criação, DPE-PR aprova plano com prioridades e metas de atuação 22/05/2025 - 17:27

O Conselho Superior da Defensoria Pública do Estado do Paraná (DPE-PR) aprovou, nesta quinta-feira (22), o plano de atuação para o biênio 2024-2026. É a primeira vez em que a instituição elabora um documento que define e orienta as prioridades e decisões estratégicas. O plano possui seis eixos-temáticos: Governança e Gestão Estratégica, Aprimoramento do Atendimento, Expansão dos Serviços, Inclusão e Sustentabilidade, Valorização das Pessoas e Comunicação e Participação Popular.
.Ao todo, o documento apresenta 28 objetivos. Eles envolvem desde a atualização dos processos internos de trabalho em prol da maior eficiência no serviço até melhorar a estrutura física das sedes da DPE-PR. “Entendemos que o futuro que queremos para a instituição depende de um planejamento consciente das maiores necessidades e comprometido com a melhoria do atendimento à população”, afirma Matheus Munhoz, defensor público-geral. O plano de atuação foi elaborado pela Administração Superior e, depois, enviado para discussão e apreciação do Conselho Superior.
Munhoz reforça que o plano de atuação adotou também a transparência e a informação como pilares. “Ele busca garantir que todos e todas da instituição saibam quais são as prioridades e possam identificar o seu papel dentro do planejamento para trabalhar em prol desses objetivos”, destaca. O texto aprovado nesta quinta-feira detalha as atividades necessárias para a implementação das ações propostas, com a devida identificação dos resultados esperados.
Para a defensora pública, coordenadora da sede de Guarapuava e uma das conselheiras da DPE-PR, Mariela Reis Bueno, a aprovação do plano é um divisor de águas e um passo fundamental rumo ao fortalecimento e à modernização da instituição. “Ao definir prioridades, metas e estratégias, o plano dota a Defensoria de um roteiro seguro, garantindo que cada passo dado esteja alinhado com as necessidades reais da população e com os princípios de uma gestão pública responsável e preocupada com a diminuição dos gastos estatais”, diz Bueno.
Já a ouvidora-geral e também conselheira, Karollyne Nascimento, ressalta que o plano aproxima a população carente da instituição e de seus direitos, além de fortalecer o próprio sistema de justiça. “A presença da Defensoria evita que milhares de brasileiros fiquem à margem do sistema legal por falta de recursos ou informações. Logo, a importância desse plano é enorme”, reforça ela.