Copel começa a pagar famílias atingidas por inundação 29/06/2015 - 16:40
Em junho de 2013, a Companhia Paranaense de Energia (Copel) precisou abrir as comportas da Hidrelétrica de Salto Caxias para evitar que a represa transbordasse. Com isso, centenas de famílias que vivem na região tiveram suas propriedades destruídas. Durante um ano, elas buscaram um acordo com a companhia para o pagamento de indenizações, o que finalmente foi acertado na última quinta-feira (25/06). A Defensoria Pública, que está acompanhando o caso desde o ano passado, reuniu-se com representantes da Copel, do governo estadual e das famílias atingidas para acertar a indenização a ser paga pela companhia.
Para a Copel, trata-se de um "programa de ajuda humanitária" e não uma indenização. "A Copel, no documento [do acordo], não reconheceu a responsabilidade, mas se dispôs a efetuar esses pagamentos", explicou o defensor público Marcelo Diniz.
Em 2014, 60 famílias ribeirinhas receberam a indenização, mas outras 310 também exigiam receber a compensação pelos prejuízos causados pela abertura das comportas da usina. Na reunião da última quinta-feira, ficou acordado que 107 famílias vão começar a receber a indenização, 190 ainda precisam apresentar documentos e 13 não vão receber as compensações. Contudo, terão os casos avaliados em outra oportunidade. Cada caso particular vai receber um valor, que no total deve chegar a R$ 4,6 milhões.
Os pagamentos vão obedecer a um cronograma sugerido pela Defensoria Pública, que foi acatado tanto pela Copel quanto pelos atingidos e teve início já na sexta-feira (26/06), atendendo famílias de Nova Prata do Iguaçu e Santa Lúcia. As demais famílias – que vivem nos municípios de Boa Vista da Aparecida, Realeza, Capitão Leônidas Marques e Capanema – devem receber até o dia 23 de julho. A Defensoria Pública vai acompanhar os pagamentos e a análise dos casos que ainda não foram completamente resolvidos.
Para a Copel, trata-se de um "programa de ajuda humanitária" e não uma indenização. "A Copel, no documento [do acordo], não reconheceu a responsabilidade, mas se dispôs a efetuar esses pagamentos", explicou o defensor público Marcelo Diniz.
Em 2014, 60 famílias ribeirinhas receberam a indenização, mas outras 310 também exigiam receber a compensação pelos prejuízos causados pela abertura das comportas da usina. Na reunião da última quinta-feira, ficou acordado que 107 famílias vão começar a receber a indenização, 190 ainda precisam apresentar documentos e 13 não vão receber as compensações. Contudo, terão os casos avaliados em outra oportunidade. Cada caso particular vai receber um valor, que no total deve chegar a R$ 4,6 milhões.
Os pagamentos vão obedecer a um cronograma sugerido pela Defensoria Pública, que foi acatado tanto pela Copel quanto pelos atingidos e teve início já na sexta-feira (26/06), atendendo famílias de Nova Prata do Iguaçu e Santa Lúcia. As demais famílias – que vivem nos municípios de Boa Vista da Aparecida, Realeza, Capitão Leônidas Marques e Capanema – devem receber até o dia 23 de julho. A Defensoria Pública vai acompanhar os pagamentos e a análise dos casos que ainda não foram completamente resolvidos.