Setor de Execução Penal em Curitiba realizou mais de 10 mil atendimentos em 2021
22/12/2021 - 18:38

No ano de 2021, o Setor de Execução Penal da capital realizou um total de 10.247 atendimentos a pessoas que atualmente estão em cumprimento de pena na comarca de Curitiba - seja no regime fechado, semiaberto ou aberto. O número também abrange pedidos de informações e casos inicialmente atendidos por outros setores da Defensoria Pública do Estado do Paraná (DPE-PR) que posteriormente foram encaminhados ao Setor de Execução Penal.
Nem mesmo a pandemia de Covid-19 impediu que essa população extremamente vulnerabilizada ficasse desassistida pela DPE-PR - embora seja importante relembrar que as visitas presenciais foram interrompidas ou restringidas nas unidades penais, gerando sofrimento às pessoas privadas de liberdade e suas famílias.
As modalidades de atendimento variaram, e sempre levaram em conta a demanda do usuário ou usuária da DPE-PR: 8.912 atendimentos foram realizados pelo WhatsApp, que, conforme se pode observar pelos dados, é o meio de comunicação mais procurado pelas pessoas; por ligação, registrou-se um total de 698.
Quem preferiu ser atendido(a) presencialmente também foi contemplado: foram 55 atendimentos realizados na sede central da DPE-PR, onde atua a equipe da Execução Penal. Por fim, vale mencionar que quem está no regime fechado não deixou de ser assistido(a), já que o Setor respondeu 582 cartas enviadas por quem estava preso(a).
De acordo com o Setor, esses dados não abrangem os atendimentos prestados pelos defensores e defensoras nas próprias unidades penais, por meio do contato pessoal e direto com as pessoas encarceradas - neste caso, os números seriam ainda maiores.
"Apesar de todas as adaptações inesperadas que tivemos de realizar devido à pandemia, verificamos um importante acréscimo no número de atendimentos, e a consequente ampliação de acesso ao nosso serviço em favor da população vulnerável, ampliação proporcionada pelos meios remotos de atendimento, que serão mantidos mesmo com o retorno da atuação presencial", afirma o Defensor Público Henrique Camargo Cardoso, que atua no Setor.