A Defensoria Pública em Ponta Grossa encerrou as atividades do Projeto "Educação em Direitos Humanos: por uma cultura de paz nas escolas” em 2017 na tarde de ontem (11) com a premiação do I Concurso de Arte, Literatura e Direitos Humanos, realizado em parceria com o Núcleo Regional de Educação. O concurso teve como alvo os alunos da rede pública de ensino que participam do projeto, que é promovido pela Defensoria Pública em parceria com o Poder Judiciário, Secretaria Estadual de Educação e Núcleo de Educação para a Paz da Universidade Estadual de Ponta Grossa.

Foram inscritos trabalhos em três categorias: desenho, poesia e redação, com temas ligados aos direitos humanos. Os trabalhos foram expostos na sede da Defensoria e o público que esteve presente na sede participou da votação.

Na tarde de ontem foram entregues os certificados de premiação para os estudantes Ana Paula Betim do Prado (redação), Daiane Guimarães Lopes Padilha (desenho) e Gabriel Martins de Souza (poesia).

Educação em Direitos Humanos - O Projeto “Educação em Direitos Humanos: por uma cultura de paz nas escolas” teve início em novembro de 2016, sendo elaborado e executado pela equipe do Centro de Atendimento Multidisciplinar da Defensoria em Ponta Grossa, com o objetivo de promover discussão, reflexão e flexibilização de pensamentos em torno de temas relacionados aos direitos humanos.

O projeto tem como público alvo os jovens da rede estadual de ensino, tendo em vista que a escola é grande formadora de opiniões e seria um espaço próspero para tais discussões. Para abordar os assuntos, a metodologia escolhida pelo Centro de Apoio Multidisciplinar foi a dos Círculos de Construção de Paz, pois acreditam que é um meio viável de incentivo à fala e à participação efetiva de todos os envolvidos.

Durante o ano de 2017, o projeto foi desenvolvido em três escolas, com turmas de oitavos e nonos anos, somando cerca de 240 participantes com idade aproximada entre 12 e 15 anos. O trabalho acontece durante quatro encontros, com frequência semanal e duração aproximada de 2 horas cada encontro, onde são discutidos temas como direitos e deveres, respeito às diferenças, igualdade de gênero, violência doméstica e liberdade de expressão.

Continuidade – No dia 04/12 foi realizada uma reunião entre DPPR e parceiros onde foram apresentados os primeiros resultados do projeto e traçadas diretrizes para o próximo ano, visando à ampliação e consolidação do projeto na comarca. Em 2018, as atividades de organização e planejamento se iniciam já no mês de janeiro, enquanto a prática nos colégios começa em março, com ênfase nas turmas de primeiro ano do ensino médio.

“Visando a expansão do projeto, para o próximo ano, pretende-se realizar a capacitação de novos facilitadores dos círculos para que o projeto possa abranger cada vez mais alunos. Desta forma, serão realizadas parcerias com universidades da cidade a fim de selecionar alunos voluntários dos cursos de pedagogia, serviço social e direito para serem parceiros do projeto”, avaliam os organizadores do projeto.