Núcleo da Cidadania e Direitos Humanos tem nova coordenação 10/11/2017 - 14:00

O Núcleo da Cidadania e Direitos Humanos (NUCIDH) está sob nova coordenação. Nesta semana, a defensora pública Cinthia Azevedo Santos assumiu a vaga junto com o defensor Wisley Rodrigo dos Santos, que vai atuar como defensor auxiliar do núcleo.

Defensora pública no Paraná desde 2013, Cinthia atuou em Matinhos e Pontal do Paraná, nas áreas de Infância e Juventude e Criminal, além de ter participado do projeto Defensoria Itinerante do Litoral, que atendia causas coletivas, especialmente dos pescadores que compõe o Movimento dos Pescadores e Pescadoras Artesanais do Litoral Paranaense (MOPEAR). Em Curitiba desde maio de 2016, a defensora já atuou na Vara de Adolescente em Conflito com a Lei e na Casa da Mulher Brasileira.

“Nessa nova etapa profissional, com muita satisfação assumo o NUCIDH e o objetivo do núcleo é dar continuidade ao trabalho positivo que foi desenvolvido até então, bem como reafirmar, com políticas públicas, o compromisso de respeito à população paranaense e às instituições democráticas, sempre com abertura ao diálogo. Além disso, nós do NUCIDH, nos comprometemos em elevar à consciência da sociedade sobre temas que são importantes para a promoção da cidadania e para o respeito aos direitos humanos”, afirma Cinthia. A defensora também falou sobre a intenção de expandir as atividades para incluir novos grupos, como as comunidades tradicionais do Paraná, interiorizando a atuação do Núcleo, além de dar mais atenção às causas de mulheres vítimas de violência doméstica.

O defensor público Wisley Rodrigo dos Santos também chegou à DPPR em 2013, atuando na cidade de Paranaguá, inicialmente, nas áreas criminal e infância e juventude infracional. Desde 2014, atua na Defensoria Itinerante do Litoral, atendendo grupos vulneráveis, especialmente os pescadores artesanais, em uma parceria da Defensoria Pública com a UFPR Litoral e o Instituto Federal do Paraná (IFPR).

Segundo Wisley, a Defensoria já estabeleceu contato com vários grupos do estado, como as benzedeiras de Irati, os faxinalenses de Fazenda Rio Grande e Guarapuava, os ilhéus do Rio Paraná, no oeste, os atingidos pelo deserto verde, em Imbaú, e grupos de ciganos. No final do mês, uma reunião com representantes destas e outras comunidades vulneráveis do Paraná deve ajudar os defensores a estabelecerem as novas atuações do NUCIDH.

A defensora Cinthia reforça que os grupos que já eram atendidos pelo Núcleo, como as populações LGBT e em situação de rua, continuarão a ter espaço no NUCIDH. “Com todos esses grupos que já foram assistidos pelo Núcleo, da mesma forma que faremos com os grupos novos, nós vamos sentar, conversar, pedir que eles tragam uma demanda principal do grupo, uma demanda de ordem coletiva, para que a gente possa atuar de uma forma mais incisiva”.

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