NUFURB se reúne com autoridades de Foz do Iguaçu para discutir sobre a Ocupação Bubas 24/04/2018 - 12:50

Na quinta-feira (19), a coordenadora do Núcleo Itinerante das Questões Fundiárias e Urbanísticas (NUFURB), Olenka Lins, reuniu-se em Foz do Iguaçu com o prefeito da cidade, Chico Brasileiro; o secretário de assuntos fundiários do Governo do Estado, Hamilton Serighelli; e o diretor-superintendente do Fozhabita, Eduardo Teixeira. Na ocasião, foram abordadas possíveis soluções para a regularização fundiária da Ocupação Bubas.
A coordenadora do NUFURB também realizou um atendimento aos representantes da Ocupação Chico Mendes, em Matelândia, onde 100 famílias estão abrigadas. Os assistidos são réus em duas ações de reintegração de posse. Foi feita a solicitação da atuação do NUFURB, em defesa da ocupação.
A Defensoria Pública, através do NUFURB, está com um processo adiantado relacionado à Ocupação Bubas, uma das maiores ocupações do estado do Paraná. Após contestação, a Defensoria Pública ganhou o processo. Assim, os moradores do Bubas serão mantidos na região.
“Agora estamos lutando e buscando as regularizações fundiárias no local. Foram feitas várias reuniões com a prefeitura, com o proprietário da área, com a Fozhabita e também uma reunião na ocupação Bubas. Essas reuniões foram feitas para dividir as responsabilidades da regularização fundiária plena no local. Eles precisam receber os títulos que legitimem a presença deles naquele lugar, já que ganharam judicialmente. Também toda infraestrutura básica, como arruamento, água, luz e esgoto, para que eles possam ter uma moradia digna e adequada”, define Olenka Lins.
Em Itaipulândia, o núcleo recebeu as demandas da aldeia indígena Aty Mirin para tratar sobre às questões territoriais, com a presença de 58 famílias na reunião. Para a coordenadora Olenka Lins, há uma grande dificuldade para essa população indígena ocupar fixamente o local. “Estamos lutando para que eles recebam a propriedade daquele lugar e também para que seja fornecida a infraestrutura básica, como água, luz e esgoto”.
A coordenadora elogiou a educação oferecida para aldeia, com aulas que incluem questões da cultura da região. “É uma escola estadual, que é voltada para a cultura indígena e às crianças indígenas que residem lá. Então não são aulas tradicionais. São aulas sobre guarani, linguagem, artesanatos, pintura, barro, é bem interessante o local”.