Na última sexta-feira (24), a coordenadora do Núcleo da Cidadania e Direitos Humanos, Dra. Cinthia Azevedo, esteve na faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná, onde foi realizada uma audiência pública entre o Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH), o Conselho Estadual de Direitos Humanos do Paraná, o Movimento Nacional da População de Rua, autoridades públicas e representantes da população em situação de rua, que trabalharam o tema “Políticas Públicas e Violações de Direitos Humanos da População em Situação de Rua”. A Defensoria Pública também estava representada pela psicóloga Nayanne Freire, pela assistente social do Centro de Atendimento Multidisciplinar (CAM), Taísa da Motta Oliveira e pelo Dr. Antônio Vitor.

Para a psicóloga Nayanne Freire, o maior trabalho é mostrar à população de rua que ela pode buscar seus direitos. “Ele não pode se conformar com tantas negativas, não é porque ele escutou um não que ele precisa se conformar com isso. Ele pode recorrer. O Núcleo realiza atendimentos diários, a gente encaminha com alguma frequência”, explica a psicóloga.

A Taísa da Motta Oliveira relata o procedimento realizado no Centro de Atendimento Multidisciplinar (CAM), da DPPR. “A gente atende a população em situação de rua quando eles têm alguma demanda específica para o trabalho do CAM, muitas das vezes nesse atendimento há uma demanda de problemas dentro da política de assistência social, principalmente. É quando não conseguem atendimento nessa política, que eles acabam procurando a Defensoria Pública para que possamos intervir”, esclarece a assistente social.

Para a coordenadora do NUCIDH, dra. Cinthia Azevedo, é preciso que uma rede de apoio auxilie o movimento da população de rua. “É importantíssimo juntar todos esses atores que mexem com a temática para buscarmos uma alternativa, apresentar à prefeitura, ao estado e a União, para que todos se mobilizem. A gente quer que essa pessoa saia dessa situação”, ressalta.

Além do NUCIDH, do Movimento Nacional da População de Rua (que proporcionou o evento), do CNDH e do Conselho Estadual de Direitos Humanos do Paraná, também estavam presentes na audiência representantes da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão do Ministério Público Federal (PFDC/MPF), da Defensoria da União (DPU), do Ministério Público Estadual, da Arquidiocese de Curitiba e da Fundação de Assistência Social da Prefeitura de Curitiba.