Litígio entre moradores do Campo Pequeno e Copel é mediado pela DPPR 21/10/2014 - 13:20

A Defensoria Pública em Colombo, região metropolitana de Curitiba, realizou na última quinta-feira (16/10) uma audiência pública com moradores do bairro Campo Pequeno, Companhia Paranaense de Energia (Copel), Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) e Prefeitura Municipal de Curitiba para tratar do caso das torres de alta tensão que passam pelo local.
Em janeiro, os moradores da região, que moram no espaço de 15 metros em relação a torres e fios de alta tensão, foram notificados pela Companhia para se retirarem do local. Diante da resistência dos moradores em permanecer em suas casas, foram movidas ações judiciais contra cada família e já há decisão liminar determinando a retirada de um morador. “Por outro lado, há decisão que negou o pedido liminar de reintegração de posse. Pelo que se vê, a situação é a mesma entre os moradores, mas está sendo tratada de forma diferente”, explica a defensora pública Andreza Lima de Menezes.
Cerca de 40 pessoas estiveram presentes na audiência, realizada na Câmara Municipal de Colombo. Participaram das negociações representantes da Copel, Cohapar, Prefeitura de Curitiba e dos moradores do bairro Campo Pequeno. A Companhia de Energia reiterou a necessidade de desocupação da área devido aos riscos e se dispôs a ajudar na negociação junto aos órgãos de habitação.
Definição de fronteiras – A reunião terminou com poucos avanços porque o bairro Campo Pequeno está em área de fronteira entre os municípios de Curitiba e Colombo. O próximo passo é definir a que município pertence a área para que se determine com qual Companhia de Habitação a mudança das famílias deverá ser tratada. Caso a área pertença ao município de Colombo, as tratativas devem ser feitas com a Cohapar, que assinalou a possibilidade de se estabelecer um convênio para que as famílias possam adquirir casas em outras regiões.
Se a área pertencer à cidade de Curitiba, a COHAB será acionada. A Companhia não enviou representante à audiência, mas a Prefeitura de Curitiba colocou-se à disposição para auxiliar na garantia dos direitos, caso se confirme a localização dos moradores no município.
Participaram da audiência Eduardo Luiz de Castilho, Amarildo Bonatto e Christiana Tosin Mercer, representando a Copel; Maria Eloiza Pereira e Hericka Karyne Cardoso, representando os moradores do Campo Pequeno; Elza Kruchelski, representante da Prefeitura de Curitiba; e Alexandre Pontes Batista e Vera Muller, representantes da Cohapar. Também estiveram presentes Vitor Hugo Alves Serighelli, da Secretaria Especial para Assuntos Fundiários do Paraná, e Narcelis Quinsler, representante da Prefeitura de Colombo. Pela DPPR, coordenaram a audiência os defensores públicos Francisco Marcelo Ramos Filho e Andreza Lima de Menezes e a assistente social Gabriele Maria Rezende.
Em janeiro, os moradores da região, que moram no espaço de 15 metros em relação a torres e fios de alta tensão, foram notificados pela Companhia para se retirarem do local. Diante da resistência dos moradores em permanecer em suas casas, foram movidas ações judiciais contra cada família e já há decisão liminar determinando a retirada de um morador. “Por outro lado, há decisão que negou o pedido liminar de reintegração de posse. Pelo que se vê, a situação é a mesma entre os moradores, mas está sendo tratada de forma diferente”, explica a defensora pública Andreza Lima de Menezes.
Cerca de 40 pessoas estiveram presentes na audiência, realizada na Câmara Municipal de Colombo. Participaram das negociações representantes da Copel, Cohapar, Prefeitura de Curitiba e dos moradores do bairro Campo Pequeno. A Companhia de Energia reiterou a necessidade de desocupação da área devido aos riscos e se dispôs a ajudar na negociação junto aos órgãos de habitação.
Definição de fronteiras – A reunião terminou com poucos avanços porque o bairro Campo Pequeno está em área de fronteira entre os municípios de Curitiba e Colombo. O próximo passo é definir a que município pertence a área para que se determine com qual Companhia de Habitação a mudança das famílias deverá ser tratada. Caso a área pertença ao município de Colombo, as tratativas devem ser feitas com a Cohapar, que assinalou a possibilidade de se estabelecer um convênio para que as famílias possam adquirir casas em outras regiões.
Se a área pertencer à cidade de Curitiba, a COHAB será acionada. A Companhia não enviou representante à audiência, mas a Prefeitura de Curitiba colocou-se à disposição para auxiliar na garantia dos direitos, caso se confirme a localização dos moradores no município.
Participaram da audiência Eduardo Luiz de Castilho, Amarildo Bonatto e Christiana Tosin Mercer, representando a Copel; Maria Eloiza Pereira e Hericka Karyne Cardoso, representando os moradores do Campo Pequeno; Elza Kruchelski, representante da Prefeitura de Curitiba; e Alexandre Pontes Batista e Vera Muller, representantes da Cohapar. Também estiveram presentes Vitor Hugo Alves Serighelli, da Secretaria Especial para Assuntos Fundiários do Paraná, e Narcelis Quinsler, representante da Prefeitura de Colombo. Pela DPPR, coordenaram a audiência os defensores públicos Francisco Marcelo Ramos Filho e Andreza Lima de Menezes e a assistente social Gabriele Maria Rezende.