Foto: Daniel Caron/DPE-PR

Nesta quarta-feira (26), foram realizadas as últimas provas orais do V Concurso para defensor(a) público(a) da Defensoria Pública do Estado do Paraná (DPE-PR). Durante 13 dias de sabatinas, mais de 200 candidatos(as) foram avaliados(as) em temas de diversas áreas do Direito.

Cada candidato participou de quatro sabatinas com temas escolhidos por sorteio. Eles e elas foram avaliados(as) por uma banca examinadora, que analisou o domínio do conhecimento jurídico sobre o tema, a linguagem e articulação, capacidade de argumentação, postura e dicção.

Os temas sorteados abrangeram áreas de atuação da Defensoria, como Direitos Humanos, Direitos Difusos e Coletivos, Direito do Consumidor, Princípios e Atribuições Institucionais da DPE-PR, entre outros.

Paralelamente, também ocorreram as bancas de heteroidentificação, responsáveis por analisar a autodeclaração de candidatos(as) negros (pretos e pardos), trans e indígenas. Essa etapa seguiu os critérios estabelecidos para assegurar a correta aplicação das cotas raciais e de identidade de gênero.

O certame contou com uma prova teórico-objetiva na primeira fase e uma dissertativa na segunda. Com o encerramento da prova oral, última etapa eliminatória, a DPE-PR se prepara para divulgar a lista de aprovados para a avaliação de títulos. Após essa fase final, os(as) futuros(as) defensores(as) serão nomeados para ocupar as vagas.

“O encerramento da prova oral marca o fim de um trabalho muito importante feito pelos examinadores, que concentraram suas energias nas últimas duas semanas para selecionar, de forma técnica, os nossos próximos colegas. Como membro da comissão organizadora e integrante da Administração Superior, agradeço pela dedicação de todos e fico na expectativa de saber quem serão as futuras e futuros defensoras e defensores da DPE-PR”, afirma Pedro Piro Martins, chefe de gabinete da Defensoria Pública-Geral.

"A prova oral do concurso da Defensoria Pública do Paraná é um momento decisivo, que vai além do conhecimento jurídico e revela a capacidade dos(as) candidatos(as) de defender direitos com firmeza e clareza. Com o fim dessa etapa, aproxima-se a escolha de profissionais que terão a missão de transformar vidas por meio da atuação na instituição", conclui Thaisa Oliveira, 2ª subdefensora pública-geral. 

Foto: Daniel Caron/DPE-PR

Inclusão e diversidade

Esta edição do concurso foi a primeira da DPE-PR a incluir reserva de vagas para pessoas trans e indígenas, além das cotas para pessoas com deficiência e negras. Entre os(as) classificados(as) para a terceira etapa, 30% são pessoas negras – pretas ou pardas –, 10% têm deficiência, 3% são indígenas e 2% são pessoas trans. As vagas serão ocupadas nessa mesma proporção.

As bancas de heteroidentificação foram formadas por grupos qualificados, compostos por servidores(as) e defensores(as) públicos(as), que analisaram a veracidade das autodeclarações.

Os resultados serão divulgados no site da Fundatec e da Defensoria Pública, na seção Concursos.