Defensoria e MP estudam interdição da Cadeia Pública de Arapongas 09/02/2017 - 19:10

Os defensores públicos Bruno de Almeida Passadore, do Núcleo da Cidadania e Direitos Humanos (NUCIDH) da DPPR, Adriana Shinmi, Cecília Ferreira e Bruno Müller Silva vistoriaram na terça-feira (7) a Cadeia Pública de Arapongas, juntamente com representantes do Ministério Público Estadual. A comitiva analisou a estrutura do local, conversou com os presos e constatou que a situação da carceragem é bastante precária.

Segundo Passadore, o grupo agora vai analisar a documentação e as fotos sobre as condições da Cadeia Pública. Em até 30 dias, serão anunciadas as medidas que a serem tomadas conjuntamente pela Defensoria e MP, que pode ser, inclusive, um pedido de interdição total da carceragem. “O prédio que abriga a Cadeia está com a estrutura comprometida. Tem várias rachaduras pelas paredes”, descreveu o defensor público em entrevista à imprensa local.

A informação sobre as más condições da Cadeia Pública de Arapongas chegou à DPPR e ao MP após uma denúncia da Pastoral Carcerária, ligada à Igreja Católica.
 

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