Nesta terça-feira (20), o defensor público-geral Eduardo Abraão, participou do Congresso Estadual Enfrentamento às Violências contra Crianças e Adolescentes, realizado pelo Governo do Estado, em Curitiba.

O evento que contou com a presença do governador Beto Richa e da secretária da Família e Desenvolvimento Social, Fernanda Richa, reuniu 1.200 gestores, conselheiros tutelares e técnicos da área, de todos os municípios paranaenses para debater formas de aprimorar a rede de proteção à criança e adolescentes.

Aqui no Paraná, as ações para proteção dos direitos da criança e do adolescente receberam, no ano passado, praticamente o triplo dos recursos pagos em 2011, pelo Fundo Estadual para a Infância e Adolescência (FIA). Os recursos aumentaram de R$ 19,7 milhões, em 2011, para R$ 58,9 milhões, em 2017, por causa de medidas adotadas pelo Governo do Estado. Em 2015, foi decretado que 1% do imposto de renda devido das empresas estaduais fosse direcionado ao FIA. No mesmo ano, foi criado o Fundo Estadual de Combate à Pobreza, que também direciona recursos para atenção a crianças e adolescentes.

A secretária da Família e Desenvolvimento Social, Fernanda Richa, explicou que com o disque-denúncia 181, que passou a receber denúncias sobre violências contra crianças e adolescentes, é possível saber onde há o maior número de violências. “Esse congresso está estruturado para que se possa conversar, debater experiências, buscar mais sugestões e ampliar nosso trabalho. Dessa forma, poderemos garantir tranquilidade, paz e direitos às crianças e adolescentes”.

Para o defensor público-geral Eduardo Abraão, o trabalho da Defensoria Pública do Estado com o Núcleo da Infância e Juventude também vem contribuir para um melhor trabalho no que diz respeito a rede de proteção de crianças e adolescentes. “Com a atuação do núcleo, conseguiremos criar políticas públicas e projetos que visem atender de forma eficaz as demandas dessa área tão sensível em nossa sociedade. Vejo que com um evento como este, mais pessoas estarão mobilizadas em busca de um objetivo em comum”, afirma o defensor geral.