Comunidade cigana na Lapa recebe atendimento da Defensoria 07/10/2014 - 10:34

A Defensoria Pública do Estado do Paraná, por meio do Grupo de Trabalho de Direitos Humanos em parceira com o Grupo de Trabalho de Moradia, está promovendo a defesa de uma comunidade cigana da etnia Calon no município da Lapa, região metropolitana de Curitiba. A comunidade é composta por cinco famílias que estão acampadas ao lado do Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (CAIC). A prefeitura já ajuizou uma ação reivindicatória da propriedade para retirar as famílias do local.
Em agosto, a defensora pública Camille Vieira da Costa, o defensor público Luis Felipe Pimentel da Costa e a assistente social Tânia Moreira fizeram uma visita técnica ao local para verificar as condições em que a comunidade está vivendo, oportunidade em que se constatou a precariedade do acampamento.
No local não há serviços básicos de saneamento, abastecimento de água potável e energia elétrica. As famílias também estão sujeitas a todos os tipos de intempéries. A maior parte dos adultos é analfabeta e não possui emprego formal. “O povo cigano enfrenta grande preconceito na sociedade brasileira que, lentamente, vem entendendo e desmistificando a imagem deste grupo social que também é um dos formadores da diversidade étnica cultural do nosso país”, comenta a defensora Camille.
Na ocasião da visita técnica, os defensores públicos estiveram na sede da prefeitura da Lapa para iniciar o processo de mediação do conflito a fim de tentar encontrar uma solução extrajudicial para o problema. Após algumas reuniões, o município decidiu suspender a ação reivindicatória da propriedade por 60 dias, para que seja dada continuidade ao processo de mediação do conflito.
No dia 26 de setembro, o CAIC da Lapa, sensível aos problemas que estas famílias vêm enfrentando, organizou uma atividade de formação para professores e alunos sobre a cultura e os direitos do povo cigano. A Defensoria Pública foi convidada a participar do evento e foi representada pelos defensores públicos Camille Vieira da Costa e Luis Felipe Pimentel da Costa, além da Ouvidora Geral da instituição, Santa de Souza.
Em agosto, a defensora pública Camille Vieira da Costa, o defensor público Luis Felipe Pimentel da Costa e a assistente social Tânia Moreira fizeram uma visita técnica ao local para verificar as condições em que a comunidade está vivendo, oportunidade em que se constatou a precariedade do acampamento.
No local não há serviços básicos de saneamento, abastecimento de água potável e energia elétrica. As famílias também estão sujeitas a todos os tipos de intempéries. A maior parte dos adultos é analfabeta e não possui emprego formal. “O povo cigano enfrenta grande preconceito na sociedade brasileira que, lentamente, vem entendendo e desmistificando a imagem deste grupo social que também é um dos formadores da diversidade étnica cultural do nosso país”, comenta a defensora Camille.
Na ocasião da visita técnica, os defensores públicos estiveram na sede da prefeitura da Lapa para iniciar o processo de mediação do conflito a fim de tentar encontrar uma solução extrajudicial para o problema. Após algumas reuniões, o município decidiu suspender a ação reivindicatória da propriedade por 60 dias, para que seja dada continuidade ao processo de mediação do conflito.
No dia 26 de setembro, o CAIC da Lapa, sensível aos problemas que estas famílias vêm enfrentando, organizou uma atividade de formação para professores e alunos sobre a cultura e os direitos do povo cigano. A Defensoria Pública foi convidada a participar do evento e foi representada pelos defensores públicos Camille Vieira da Costa e Luis Felipe Pimentel da Costa, além da Ouvidora Geral da instituição, Santa de Souza.