Comitê que monitora políticas para população de rua toma posse 15/02/2017 - 14:03

O subcorregedor-geral da Defensoria Pública do Paraná, Antônio Vitor Barbosa de Almeida, e o defensor auxiliar do Núcleo da Cidadania e Direitos Humanos (NUCIDH), Bruno Passadore, estiverem presentes na cerimônia de posse dos membros do Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da Política da População em Situação de Rua do Estado do Paraná – CIAMP Rua/PR. O evento aconteceu nesta terça-feira (14), no auditório da Escola de Educação em Direitos Humanos (ESEDH), em Curitiba. A solenidade de posse contou com a presença de diversos representantes de instituições governamentais e da sociedade civil. 

O Comitê foi criado em setembro de 2015 e reúne representantes de diversas Secretarias de Estado, para que juntamente com os representantes da sociedade civil possam pensar em políticas de promoção e proteção dos direitos humanos da população em situação de rua, com atuação em áreas como saúde, educação e trabalho. O CIAMP vai auxiliar na implementação e monitoramento de políticas públicas voltadas a essa população, em todas as esferas da administração pública do Paraná.

Durante a cerimônia, os defensores públicos enalteceram a importância da criação do CIAMP-RUA, parabenizando o Estado do Paraná pela iniciativa, que representa a adesão à Política Nacional para a População em Situação de Rua. O comitê foi empossado pelo secretário da Justiça, Trabalho e Direitos Humanos, Artagão Júnior. 

O subcorregedor Antonio Vitor Barbosa de Almeida ressaltou que a redução das desigualdades e a diminuição da pobreza é competência de todos os entes federativos. Contudo, pontuou a dificuldade de se realizar políticas públicas voltadas para a população de rua quando não se conhece a realidade das pessoas que estão nesta situação, o que hoje é dificultado pela ausência de um senso preciso sobre tal realidade. Ele observou, ainda, que a implementação de políticas públicas voltadas à população de rua não beneficia apenas os seus destinatários diretos, mas toda a sociedade. 

“É importante ter em mente que a violação de um direito do meu semelhante é também a minha violação. A perpetuação de situações de injustiça gera uma desarmonia social. A desarmonia social, por sua vez, gera situações de tensionamento e essas situações de tensionamento podem gerar situações de violência”, resume o subcorregedor. Dessa forma, segundo ele, todos somos beneficiados quando os direitos dessas pessoas são assegurados.

 

Com informações da assessoria de imprensa da Secretaria de Justiça, Trabalho e Direitos Humanos.
 

GALERIA DE IMAGENS