Começa hoje o mutirão carcerário de Londrina 03/06/2013 - 17:10
Começou hoje em Londrina um mutirão carcerário para reduzir a superlotação dos 4º e 5º distritos policiais (DPs) da cidade. Na última semana, presos do 5º DP impediram que dois homens detidos fossem deixados na carceragem superlotada: são 123 detentos em um local onde a capacidade é de 24. O 4º DP, onde a capacidade é a mesma, abriga 121 presos. Participam desta operação além da Defensoria Pública do Paraná, a Vara de Execuções Penais, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Centro de Direitos Humanos e a Pastoral Carcerária de Londrina.
Na manhã desta segunda-feira, o corregedor-geral da Defensoria Pública do Paraná, Sérgio Parigot de Souza, esteve no 5º DP para conferir a situação do local. Segundo ele, até esta terça-feira, cerca de 200 presos devem ser entrevistados e terão seus casos analisados. O trabalho consiste em avaliar quais devem ser encaminhados às penitenciárias e quais devem permanecer nos distritos ou ganhar a liberdade. "A Defensoria vem nesse momento resgatar os direitos de cidadania e fazer com que seja observado o devido processo legal para que essas pessoas tenham o direito de aguardar o processo em liberdade, se for o caso, ou que tenham um julgamento justo, dentro do tempo razoável", afirmou o corregedor-geral da DPPR.
Os distritos policiais abrigam presos provisórios, que ainda não foram julgados. Segundo o corregedor-geral, há casos de detentos que estão há quase oito meses encarcerados sem acompanhamento de um advogado, tempo que seria suficiente para a tramitação e finalização do processo. Por conta disso, a Vara de Execuções Penais também trabalha no mutirão para acelerar as sentenças. A expectativa é que pelo menos 30% dos detentos sejam transferidos ou colocados em liberdade até o final dos trabalhos.
Na manhã desta segunda-feira, o corregedor-geral da Defensoria Pública do Paraná, Sérgio Parigot de Souza, esteve no 5º DP para conferir a situação do local. Segundo ele, até esta terça-feira, cerca de 200 presos devem ser entrevistados e terão seus casos analisados. O trabalho consiste em avaliar quais devem ser encaminhados às penitenciárias e quais devem permanecer nos distritos ou ganhar a liberdade. "A Defensoria vem nesse momento resgatar os direitos de cidadania e fazer com que seja observado o devido processo legal para que essas pessoas tenham o direito de aguardar o processo em liberdade, se for o caso, ou que tenham um julgamento justo, dentro do tempo razoável", afirmou o corregedor-geral da DPPR.
Os distritos policiais abrigam presos provisórios, que ainda não foram julgados. Segundo o corregedor-geral, há casos de detentos que estão há quase oito meses encarcerados sem acompanhamento de um advogado, tempo que seria suficiente para a tramitação e finalização do processo. Por conta disso, a Vara de Execuções Penais também trabalha no mutirão para acelerar as sentenças. A expectativa é que pelo menos 30% dos detentos sejam transferidos ou colocados em liberdade até o final dos trabalhos.