Bebê receberá tratamento para APLV 12/01/2015 - 16:10

Um casal procurou a Defensoria Pública em dezembro, pois o filho de 08 meses nasceu com alergia à proteína do leite de vaca (APLV), um tipo cada vez mais comum de alergia alimentar. Essa intolerância impede o bebê de ingerir quaisquer alimentos, ou até mesmo ter contato físico com produtos cuja composição seja láctea.

O tratamento para esses casos se dá através da prescrição dos chamados compostos hidrolisados protéicos e da exclusão da proteína do leite de vaca da dieta. Ocorre que essa fórmula de “proteína extensamente hidrolisada”, na quantidade receitada pelo médico, custaria aproximadamente metade da renda familiar do casal.

Diante da impossibilidade da família arcar com o tratamento, a Defensoria Pública entrou com uma ação judicial pedindo ao Município de Curitiba o fornecimento do medicamento. O caso, atendido pela defensora pública Maria Goretti Basilio e pelo assessor jurídico Gladston Zanotto Junior, foi julgado na 1ª. Vara de Infância e Juventude de Curitiba que concedeu uma liminar exigindo que o município forneça o referido composto hidrolisado protéico ao bebê, enquanto dele necessitar, no prazo de 05 dias e na quantidade de 10 latas mensais.

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