Uma parceria entre a Defensoria Pública do Paraná e a UNINTER, proporcionou aos alunos de Direito da Universidade uma visita à instituição. 

Os alunos foram acompanhados pela professora Bruna Sioni, que explicou que a ida à Defensoria faz parte de um projeto de extensão que tem por finalidade mostrar aos estudantes como a teoria vista em sala de aula é colocada em prática. “É interessante para que eles conheçam o funcionamento da instituição, agregando conhecimento à profissionalização deles. É uma maneira de proporcionar um entendimento total para aquilo que eles escolheram atuar”.

Durante a tarde na Defensoria, os alunos foram recebidos pelo Defensor Público-Geral, Eduardo Abraão, que foi o responsável pelo convite feito à professora. “Hoje eu sou Defensor Público Geral, mas além disso sou professor também. Vi nessa visita uma oportunidade de mostrar para os alunos uma área importante de atuação que soma a aplicação jurídica com a satisfação do atendimento à população hipossuficiente do Paraná”, ressalta o defensor geral.  

 
Na visita, os estudantes também foram acompanhados pelo defensor Erick Lé Ferreira, coordenador do CAM (Centro de Atendimento Multidisciplinar) com quem puderam conhecer todo o processo de atendimento dos assistidos, os setores de atuação, os responsáveis por cada demanda. 

Para os alunos, a prática foi produtiva e deve agregar ainda mais valor à formação de cada um. “Eu não tinha ideia de que era assim na prática. A gente estuda muito, sabe como é a teoria, mas conseguir vivenciar tudo isso dá um outro olhar sobre a Defensoria”, relata Marcelia Silva, do 6° período de Direito.

A estudante Elaina, do 10° período, também acredita que a prática mostra uma diferença grande do que é visto em sala de aula. “Achei a visita muito válida para vermos como a lei vista durante as aulas é aplicada aqui, na prática. O trabalho da defensoria é essencial para a população menos favorecida”.

Conhecer o trabalho desempenhado pela instituição também foi importante para o aluno Lúcio Carvalho, do 6° período, que destacou o número de atendimentos feitos pela Defensoria. “Fiquei surpreso ao pensar que são quase 300 atendimentos por dia. É muito importante pra gente ter contato direto com a realidade de aplicação do direito. É tranquilizante passar por uma experiência verdadeira da prática”.