09 de Setembro: Dia do (a) Administrador (a) 09/09/2020 - 10:23

55 anos da profissão entre as mais procuradas no Brasil
Quem pensa que administrar uma instituição é apenas identificar e solucionar problemas, engana-se. O ofício de administrador (a) vai além de entender e fazer funcionar sistemas, é preciso lidar com pessoas e usar a comunicação.
No Brasil, a profissão de administrador (a) foi regulamentada por meio da Lei nº 4769, de 9 de setembro de 1965. Por isso, a data também é considerada como o Dia do (a) Administrador (a).
Quem escolhe a profissão, acaba tendo a oportunidade de aprender sobre diversas áreas, como comunicação, economia, contabilidade, matemática, direito, gestão e logística, tendo a opção de gerenciar, controlar e dirigir empresas. Ou seja, os (as) administradores (as) são os (as) grandes responsáveis por fazerem com que uma instituição atinja seus objetivos propostos, independentemente da área.
Por abranger vários segmentos, o curso de Administração acaba sendo um dos mais procurados para formação no Brasil. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), o maior ingresso de alunos (as) é em Administração, sendo também o curso que mais registra estudantes concluintes.
A Defensoria Pública do Estado do Paraná (DPE-PR), como qualquer instituição pública, também possui o próprio setor administrativo. Mesmo tendo uma estrutura recente, a DPE-PR carrega uma expectativa interna e externa muito grande.
Segundo o coordenador-geral de administração da Defensoria, Mathias Loch, a premente necessidade da implantação da instituição, decorrente de mais de duas décadas de lapso até sua efetiva regulamentação, demandou uma administração diferente daquela que permeia os manuais. “Conquanto jovem, a instituição promoveu uma forte expansão inicial, a fim de, desde o início de sua atuação regulamentada, atingir o maior número de comarcas possível, dentre as principais do Estado. Nesse sentido, a Administração, como um todo, submeteu-se ao desafio de gerir dezenas de unidades, ao passo em que ainda estruturava a si mesma”, explica ele.
Hoje, depois de solidificar a instituição, garantindo um planejamento mais assertivo, bem como a ampliação do número de administradores em exercício, essa função pôde, paulatinamente e aliada à manutenção das rotinas já estabelecidas, torna-se mais preditiva e prescritiva. Isso significa trazer às atividades diárias técnicas e modelos mais eficientes de atuação, ampliando-se a acurácia de dados, elaborando estudos específicos e estabelecendo uma melhor segmentação das competências. “Em linhas gerais, considerando o caminho percorrido desde a regulamentação institucional, entende-se que esse é o melhor momento para o desenvolvimento da função de administrador na Defensoria Pública, não apenas para obtenção de melhores resultados institucionais, como para o desenvolvimento e aprimoramento das pessoas que exercem essa função”, avalia Loch.
O coordenador ingressou na DPE-PR em 2013, e desde dezembro daquele ano, enfrenta vários desafios na coordenadoria-geral de administração. “Fazer parte da administração da Defensoria Pública é desafiador e engrandecedor, pois exige - e quando não o faz, permite - buscar novos conhecimentos cotidianamente, a fim de solidificar a instituição cada vez mais no Estado. Entendo que, ao contrário de instituições já consolidadas, para quem atua na área administrativa da Defensoria Pública, trata-se de continuar em frente o desafio de sua expansão. Em termos administrativos, invisíveis muitas vezes, significa, passo a passo, fortalecer uma cultura mais assertiva em suas proposituras, segura juridicamente e precisa na consecução dos objetivos institucionais”, finaliza ele.
A DPE-PR parabeniza à todos (as) os (as) Administradores (as), em especial aos (às) que se dedicam à nossa instituição.