Na quarta-feira (02), a coordenadora do Núcleo Pró-Mulher, Eliana Lopes, participou de uma reunião envolvendo a rede municipal de atendimento à mulher. O encontro contou com a presença da coordenadora da Casa da Mulher Brasileira, Sandra Praddo; da defensora pública, Luciana Tramujas; da coordenadora de políticas para mulheres, Gleri Mangger; do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS); do Centro de Referência e Atendimento à Mulher (CRAM); das psicólogas, educadoras e assistentes sociais do município.

Os equipamentos municipais de atendimento à mulher fazem uma reunião mensal na Casa da Mulher Brasileira, encabeçada pela coordenadoria de direitos para mulheres. É a segunda reunião em que o Pró-Mulher participa oficialmente. No penúltimo encontro, em março, quem participou foi a Dr. Patrícia Rodrigues Mendes, auxiliar do Núcleo Pró-Mulher. Na ocasião, foi apresentado e mapeado um trabalho da rede de atendimento da assistência social do município.

Na reunião de quarta-feira (02), foi apresentado o Núcleo Pró-Mulher e, no final, a equipe de atendimento da Casa da Mulher Brasileira apresentou o projeto “Árvore da Vida”, em que as acolhidas produzem seus artesanatos. “Elas perceberam que as mulheres que eram atendidas na Casa da Mulher Brasileira e precisavam de acolhimento, por situações de violência, ficavam ociosas, até serem encaminhadas para algum familiar ou até no sistema de proteção dos acolhimentos”, explica Eliana Lopes.

A coordenadora Eliana Lopes enfatiza que o alcance do núcleo é estadual, seja para demandas coletivas e/ou individuas. A atuação da Defensoria Pública terá foco no extrajudicial. “A gente quer construir uma relação de muito diálogo com a rede municipal, querendo sempre melhorar o âmbito de saúde e educação de mulheres em situação de violência, não só doméstica, mas violência de gênero e obstétrica das mulheres paranaenses”, considerou a coordenadora do Pró-Mulher.

Um dos temas abordados na reunião foram os atendimentos da Casa da Mulher Brasileira e também da Defensoria Pública no local. “Foram apresentados os dados de atendimento na Casa da Mulher Brasileira. A reunião da quarta-feira mostrou que, em março e abril, foram realizados mais de 2 mil atendimentos gerais na Casa da Mulher Brasileira. Já os atendimentos de encaminhamento, realizados pela Defensoria na Casa da Mulher, atendeu 1125 mulheres no primeiro quadrimestre de 2018”, revela Eliana Lopes.