I Seminário “Mulheres em Ação” marcou o 8 de março na DPPR 11/03/2014 - 11:30
A Defensoria Pública do Paraná, em parceria com a Associação dos Defensores Públicos do Estado do Paraná (ADEPAR) e a Ouvidoria Geral da DPPR, promoveu na última sexta-feira (07/03) o I Seminário Mulheres em Ação, com exibição do filme espanhol “Pelos meus olhos” e palestra das defensoras públicas Yasmin Pestana e Fernanda Balera, de São Paulo.
A ouvidora-geral da DPPR, Santa de Souza, fez a abertura lembrando que o Paraná tem a terceira maior taxa de homicídio feminino do país, atrás apenas de Alagoas e Espírito Santo. Na sequência, as defensoras públicas falaram sobre o tema do filme, de como os papéis impostos às mulheres e aos homens, consolidados ao longo da história e reforçados pelo patriarcado e sua ideologia, induzem relações violentas entre os sexos e indicam que esta violência não é fruto da “natureza”, mas sim do processo de socialização das pessoas.
A defensora paulista compartilhou a experiência do Núcleo Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher da Defensoria de São Paulo e de como deve ser o atendimento da Defensoria nos casos de violência doméstica, mas principalmente seu papel na implementação de políticas públicas previstas na Lei Maria da Penha. “É importante saber que tanto a existência de casas abrigo, quanto ações que vise à capacitação profissional e reinserção da mulher no mercado de trabalho são políticas públicas previstas na Lei Maria da Penha e é dever da Defensoria lutar para sua implementação”, afirmou Fernanda.
Aproximadamente 50 pessoas estiveram presentes, entre colaboradores da DPPR, professores, profissionais da área de saúde e movimentos feministas. “Esse debate traz uma grande contribuição para a sociedade e é importante ver a Defensoria Pública comprometida com as mulheres que não tem condições econômicas de buscar esse acesso de outra forma”, avaliou Terezinha Maria Mafioletti da Rede Feminista de Saúde.
“Fico muito feliz de estarmos realizando esse evento hoje, um dia antes do Dia Internacional de Luta das Mulheres, demonstrando o compromisso da Defensoria Pública na construção de um sistema de justiça menos machista, mais igualitário”, afirmou a defensora Yasmin.
A ouvidora-geral da DPPR, Santa de Souza, fez a abertura lembrando que o Paraná tem a terceira maior taxa de homicídio feminino do país, atrás apenas de Alagoas e Espírito Santo. Na sequência, as defensoras públicas falaram sobre o tema do filme, de como os papéis impostos às mulheres e aos homens, consolidados ao longo da história e reforçados pelo patriarcado e sua ideologia, induzem relações violentas entre os sexos e indicam que esta violência não é fruto da “natureza”, mas sim do processo de socialização das pessoas.
A defensora paulista compartilhou a experiência do Núcleo Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher da Defensoria de São Paulo e de como deve ser o atendimento da Defensoria nos casos de violência doméstica, mas principalmente seu papel na implementação de políticas públicas previstas na Lei Maria da Penha. “É importante saber que tanto a existência de casas abrigo, quanto ações que vise à capacitação profissional e reinserção da mulher no mercado de trabalho são políticas públicas previstas na Lei Maria da Penha e é dever da Defensoria lutar para sua implementação”, afirmou Fernanda.
Aproximadamente 50 pessoas estiveram presentes, entre colaboradores da DPPR, professores, profissionais da área de saúde e movimentos feministas. “Esse debate traz uma grande contribuição para a sociedade e é importante ver a Defensoria Pública comprometida com as mulheres que não tem condições econômicas de buscar esse acesso de outra forma”, avaliou Terezinha Maria Mafioletti da Rede Feminista de Saúde.
“Fico muito feliz de estarmos realizando esse evento hoje, um dia antes do Dia Internacional de Luta das Mulheres, demonstrando o compromisso da Defensoria Pública na construção de um sistema de justiça menos machista, mais igualitário”, afirmou a defensora Yasmin.
