Garantir os direitos do paciente com câncer também é função da DPPR 24/05/2013 - 13:30

Regular a assistência ao paciente com câncer e garantir o acesso ao tratamento de forma rápida e com qualidade foram alguns dos temas abordados no III Fórum Regional de Discussão de Políticas de Saúde em Oncologia, que acontece hoje (24/05) em Curitiba. O evento é uma iniciativa do Instituto Oncoguia, uma organização da sociedade civil que busca garantir os direitos do paciente com câncer. As mesas de debates desta manhã contaram com a participação da defensora pública-geral do Paraná, Josiane Fruet Bettini Lupion, e da advogada da DPPR, Nilce Teixeira de Lima.

A Defensoria Pública destacou seu papel na divulgação da prevenção e do diagnóstico precoce junto à população paranaense. De acordo com a defensora geral, a instituição nunca registrou casos de pacientes que não conseguiram tratamento, o que demonstra a eficiência do governo estadual no atendimento ao paciente com câncer.

No entendimento da DPPR, o trabalho deve ser voltado para a prevenção da doença e o papel da instituição é orientar seus assistidos, na capital e no interior, a procurar ajuda médica o mais rápido possível, o que aumenta as chances de cura. “O problema é a prevenção. O câncer ainda é um tabu, mas tem que se falar, comentar sobre a doença. É muito importante a informação, e essa informação é que a Defensoria vai levar a partir do momento que ela for para o interior, conversando com os Núcleos de Atendimento na área da saúde”, declarou a defensora geral.

Na área da saúde, a maior parte dos casos atendidos pela Defensoria Pública está relacionada à negação de fornecimento de medicamentos por parte do Estado. Na capital chegam casos de todo o Paraná. São pessoas que vêm em busca de atendimento nos grandes hospitais de Curitiba e, quando têm o direito ao medicamento negado, recorrem à Defensoria Pública. De acordo com a advogada Nilce de Lima, os juízes da capital têm concedido estes medicamentos, baseados nos laudos elaborados pelos médicos destes pacientes.

Além disso, advogada e defensora concordam que existe a necessidade de atualização da lista de medicamentos do governo do Estado e do Ministério da Saúde, que não contemplam remédios frequentemente utilizados nos tratamentos atuais, seja de pacientes com câncer ou de outras doenças graves.

O III Fórum Regional de Discussão de Políticas de Saúde em Oncologia prossegue até o final da tarde desta sexta. A entrada é franca e as inscrições podem ser feitas na hora. Para mais informações, acesse o site do Instituto Oncoguia.

GALERIA DE IMAGENS