Defensoria e MP fecham a delegacia de Campina Grande do Sul 19/05/2014 - 11:20

Mais uma vez, na última sexta-feira (16/05), a Defensoria Pública em Campina Grande do Sul interditou uma delegacia, desta vez no próprio município. Assim como ocorreu no mês passado, quando a delegacia de Quatro Barras foi fechada, a ação civil pública foi proposta em conjunto com o Ministério Público do Estado do Paraná. A liminar contra o Estado foi deferida pela juíza Adriana Benini, do Foro Regional de Campina Grande do Sul. A partir de agora, os presos que estiverem na Delegacia de Campina Grande do Sul serão transferidos e o local fica impedido de receber novos presos.
A carceragem, que já estava em péssimas condições, foi depredada pelos presos em um tumulto registrado na última quarta-feira (14/5). Na ocasião, os detidos reclamavam da lotação nas celas. Diante do perigo de novas rebeliões e buscando evitar o que aconteceu em Colombo, quando um policial civil foi morto durante uma fuga de detentos, a Defensoria Pública e Ministério Público entraram com o pedido de liminar.
Com base em fotografias e documentos que comprovam a precariedade da Delegacia, DPPR e MP pedem a interdição para que sejam feitas reformas urgentes para aumentar o número de celas, reforçar as estruturas do prédio e evitar a ocorrência de fugas, assim como resolver os problemas sanitários. Na decisão, a juíza determinou que no prazo de 24 horas todos os presos devem ser removidos do local. O descumprimento da ordem vai acarretar ao Estado multa diária de mil reais para cada preso que permanecer na carceragem.
A carceragem, que já estava em péssimas condições, foi depredada pelos presos em um tumulto registrado na última quarta-feira (14/5). Na ocasião, os detidos reclamavam da lotação nas celas. Diante do perigo de novas rebeliões e buscando evitar o que aconteceu em Colombo, quando um policial civil foi morto durante uma fuga de detentos, a Defensoria Pública e Ministério Público entraram com o pedido de liminar.
Com base em fotografias e documentos que comprovam a precariedade da Delegacia, DPPR e MP pedem a interdição para que sejam feitas reformas urgentes para aumentar o número de celas, reforçar as estruturas do prédio e evitar a ocorrência de fugas, assim como resolver os problemas sanitários. Na decisão, a juíza determinou que no prazo de 24 horas todos os presos devem ser removidos do local. O descumprimento da ordem vai acarretar ao Estado multa diária de mil reais para cada preso que permanecer na carceragem.