Com a palavra, a Defensoria: entrevista com a assistente social Janaína Alves Teixeira 22/03/2024 - 11:49

Com o pai, ela aprendeu a fazer a diferença na vida das minorias. Para o filho, de 22 anos, a entrevistada da série de entrevistas “Com a palavra, a Defensoria” tenta ensinar o diálogo e a escuta, principais instrumentos de trabalho que usa com os usuários e as usuárias da Defensoria Pública do Estado do Paraná (DPE-PR). Os lados pessoal e profissional da assistente social da DPE-PR em Cascavel Janaína Alves Teixeira, de 49 anos, se confundem. A “Jana do Velho Oeste” - apelido que carrega com carinho em razão da localização regional da cidade onde mora - leva os aprendizados de casa para a Defensoria e vice-versa. 

A realização profissional de começar a atuar na Defensoria Pública, em 2015, foi a concretização de anos de envolvimento com causas sociais. Da luta pela educação pública nos movimentos estudantis até a busca pela garantia do direito à moradia em ocupações. Mesmo não seguindo o sonho de ser pediatra, Janaína fez do serviço social sua plataforma para proteger crianças e adolescentes. As relações com a rede de proteção e entidades ligadas a essa pauta se tornaram fundamentais para a atuação dela em Cascavel. O município, como reforça a servidora, enfrenta desafios particulares no acesso a direitos relacionados à área de Infância e Juventude.

Gaúcha, torcedora ferrenha do Sport Club Internacional, Janaína levou as tradições do interior para a quinta cidade mais populosa do Paraná. Ela admite que prefere fazer atendimentos ao público longe de sua mesa de trabalho. A assistente prefere falar de perto com o usuário da Defensoria. Janaína considera a proximidade fundamental porque, muitas vezes, compartilha a dor relatada por eles (as) no atendimento. Justamente por isso, transformou as dificuldades em coragem para trabalhar.

Janaína é a entrevistada deste mês da série “Com a Palavra, a Defensoria”.

Imagens com fotos de atendimentos e atuações realizadas por Janaína na DPE-PR em Cascavel.
Atendimentos e atuações de Janaína, junto à equipe da DPE-PR em Cascavel.

 

O que significou começar a atuar na Defensoria?

Eu fui uma das candidatas que passou em primeiro lugar no concurso para assistente social aqui na Defensoria. Nós fomos chamadas em 2015. Foi a realização de um sonho profissional. A Defensoria representa a busca pela garantia de direitos. Então, como profissional do serviço social, eu me sinto realizada mesmo.

E você já conhecia a Defensoria, tinha experiência com a atuação dela em outros estados?

Conhecia, admirava a instituição, acompanhava muito as Defensorias de São Paulo e do Rio de Janeiro. O interessante é que o Paraná foi um dos últimos estados a implantar a Defensoria. Também foi um desafio no início. Nós, do primeiro concurso, fomos os desbravadores da Defensoria, era o primeiro enfrentamento em todas as lutas. Não foi fácil, porque a Defensoria Pública é de uma importância grandiosa mesmo, esses enfrentamentos são necessários. Mas isso foi ainda mais intenso quando chegamos porque não tínhamos um manual dizendo como deveríamos trabalhar. Fomos abrindo espaços, construindo relações com a rede [de proteção]. Essa construção ocorre até hoje.

Você já morava em Cascavel antes da Defensoria?

Não, morava em Braganey, uma cidadezinha próxima, uns 5 mil habitantes. Nasci, na verdade, em Machadinho, no Rio Grande do Sul. Mas eu me formei em Cascavel e também fui estagiária na Secretaria Executiva dos Conselhos de Cascavel. Isso foi em 2010, mais ou menos. Na Secretaria, funcionam praticamente todos os conselhos de direitos. Da Criança e do Adolescente, do Idoso. Foi um período de muito aprendizado, me deu a oportunidade de conhecer o funcionamento da rede de proteção aqui na cidade. São espaços onde a política de assistência social é discutida e construída. Com representatividade de várias entidades e setores da sociedade, isso amplia muito nosso conhecimento.

Minha primeira experiência profissional foi na ACAPAC [Associação Cascavelense de Amigos da Pastoral da Criança], e ainda trabalhei em outras fundações voltadas à proteção da infância. Tudo isso em Cascavel. Pude trabalhar com projetos voltados à cultura e ao esporte, inclusive na parte de captação de recursos. Vi a importância desses contatos para o desenvolvimento de crianças e adolescentes, o impacto que isso tem na qualidade de vida. 

Uma trajetória bem múltipla, mas ao mesmo tempo já relacionada com o trabalho que você viria a desenvolver na Defensoria. Você comentou que veio de outra cidade, queria retomar suas origens. Como foi a sua infância?

Eu fui criada pelos meus avós. Meu pai se separou da minha mãe e eu fui morar com os meus avós. Quando meu pai casou novamente com a minha madrasta, a pessoa que eu considero como minha mãe, eu fui morar com eles. Tenho uma irmã por parte de pai e tenho uma sobrinha, que completou sete anos. Foi nesse núcleo familiar que eu cresci. Com minha mãe, até hoje, não tenho muito contato, é mais com o lado da minha família paterna. 

Imagino que você tenha uma relação forte com seu pai, então.

Muito. Eu entrei na Defensoria no dia 23 de outubro de 2015, e pensar nisso mexe muito comigo porque meu pai faleceu três dias depois. Foi bem marcante. Ele ficou doente e não quis que eu soubesse. Ele não me contou. “Não conta para Jana porque ela vai ficar preocupada. Hoje é o primeiro dia dela no trabalho e eu não quero que nada dê errado”, ele disse. Depois de três dias, ele faleceu. É como se ele tivesse entendido que agora eu estava bem, estava encaminhada, sabe? Ele entendeu que podia descansar já. Isso me emociona muito.

Dessa sua relação com o seu pai, o que você traz para o trabalho na Defensoria?

Na Defensoria, eu lembro do que meu pai dizia, sobre sempre tentar fazer a diferença na vida das pessoas. Quando alguém vem me abraçar e agradecer pelo trabalho feito, eu penso que não estamos só ‘enxugando gelo’, que nossa atuação tem, sim, impacto. São nos valores do meu pai que eu encontro resistência para continuar.

Ele também era envolvido com trabalhos sociais?

Não, mas ele era aquele tipo de pessoa que todo mundo gostava, abraçava. Ele acolhia todo mundo, sem distinção, era muito de se envolver com as minorias. Tocava violão, era aquele vizinho bacana, aquele tiozão divertido. Ele teve diferentes comércios, açougue, mercado, mercearia, distribuidora de gás. Quando ele faleceu, a cidade toda estava no velório. Em cidade pequena, todo mundo se conhece. E tem algo engraçado, porque meu pai vendia muito fiado, justamente para ajudar. Ele não se preocupava com isso. Quando as pessoas foram nos pagar, depois que ele faleceu, vimos que no caderninho de vendas não tinha o nome das pessoas, só os apelidos que meu pai dava, que só ele usava para se referir àquelas pessoas. Resultado: elas nunca precisaram pagar. Esse era o jeito do meu pai.

Esse tipo de proximidade não existe nas grandes cidades. Você acha que esse jeito simples de tratar as pessoas, sempre com carinho, tem a ver com o trabalho que você faz hoje na Defensoria?

Acho que a gente, na Defensoria, precisa trazer isso mesmo, essas relações muito próximas. E aqui em Cascavel tem um contraste forte com o interior, as pessoas não se conhecem, não olham no olho. Quando você recebe uma pessoa para um atendimento, você precisa olhar no olho, oferecer esse serviço de conversa, escuta e até de abraço. É desse vínculo que eu gosto, sabe, me sinto melhor rompendo essa barreira do “sou assistente social, você é usuário, eu aqui, você aí”. Eu nem gosto muito de atender na mesa, em que o usuário fica distante, do outro lado. Acho que eu trago isso do interior mesmo. 

E como surgiu o seu interesse pelo Serviço Social?

Há quase trinta anos, eu passei em um concurso para trabalhar na Prefeitura de Braganey. Tinha 19 ou 20 anos. Com um mês de trabalho, cheguei pedindo um aumento para o prefeito, que se assustou, claro. “Eu quero é aumento de trabalho, seu João (João Capeletto, prefeito da época), estou só resolvendo coisinhas aqui e ali”, eu falei. Depois disso, trabalhei por um tempo com pequenos agricultores da cidade, com capacitações voltadas à computação também. Abri o primeiro curso de informática de Braganey, acredita? Aprendi sobre se relacionar com pessoas. Acho que foi a primeira luz que chegou sobre o meu futuro trabalho. Mas eu sabia que não poderia ficar minha vida inteira naquela cidade, trabalhando na prefeitura. Sabia que precisava fazer alguma coisa a mais. Primeiro, a faculdade de Geografia me chamou a atenção. Me apaixonei. No período em que estudei na Unioeste [Universidade Estadual do Oeste do Paraná], em Marechal Cândido Rondon, eu me envolvi com movimento estudantil, participei do 47° Congresso da UNE [União Nacional dos Estudantes]. Foram lutas já travadas naquele momento. 

No meio do caminho, casei, tive meu filho. Aí não consegui conciliar tudo, maternidade, casamento. Tranquei a matrícula. Alguns anos depois, eu saí de Marechal Cândido Rondon, onde estava morando, e voltei para Braganey. Foi ali que entendi que Serviço Social era o que eu queria, porque se relacionava com vários interesses meus, coisas que vivi durante aqueles anos. Fiz o ENEM, consegui bolsa integral pelo Prouni para fazer a graduação. Foi novamente um momento para valorizar o acesso à educação gratuita.

Você se envolveu com movimento estudantil. Quais são as suas principais pautas hoje em dia? Você mantém o envolvimento com movimentos sociais?

Hoje tenho uma atuação mais restrita à rede de proteção, que tem uma importância muito grande na proteção de direitos. Considero fundamental essa atuação, porque qualquer coisinha, qualquer mudança que a gente consiga, qualquer reflexão vale a pena. As minhas bandeiras do movimento estudantil eram pela universidade, mas tinham também outras pautas que vinham já lá da década de 90. Hoje sinto que a questão dos direitos das mulheres é muito forte em mim. Essa pauta que eu carrego também porque sou uma mulher, sofri violência doméstica no meu casamento com o pai do meu filho. O atendimento em situação de violência é uma pauta que prezo muito. O que eu puder e tiver condições de abraçar, eu abraço. Estou como representante da Defensoria em um grupo de trabalho do Conselho do Serviço Social [CRESS/PR], em que a gente discute o trabalho do Serviço Social na área Sócio Jurídica. Então procuro me manter no movimento.

Vale dizer que tenho um envolvimento muito forte com a questão da moradia, o que reflete a minha afinidade e o meu trabalho como colaboradora no NUFURB [Núcleo Itinerante das Questões Fundiárias e Urbanísticas]. Atuei pelo núcleo em Quedas do Iguaçu, no caso da Usina do Baixo Iguaçu, em Cascavel, no caso da reintegração de posse do Gramado, entre outras demandas da Defensoria.

Você comentou sobre já ter sofrido violência doméstica. Como esse momento da sua vida se refletiu na sua atuação na Defensoria?

No início, não foi fácil, porque as histórias que você ouve são gatilhos. São relatos que eu precisava acolher, mas que aconteceram comigo também. Ouvir um relato de violência física, violência psicológica, era, sim, muito difícil. Levei para terapia, mas também na perspectiva de que eu poderia ajudar outras mulheres a superarem essas situações. Eu precisei trabalhar isso comigo. Muitas vezes cheguei em casa e chorei. Eram situações que traziam à tona eventos traumáticos da minha vida. Hoje, eu consigo lidar muito bem com isso e sempre buscar fazer o melhor atendimento. 

Quando eu estou conversando com essa mulher, eu penso como eu gostaria de ser tratada numa situação de violência. Me coloco na perspectiva de que sofri também uma violência. Claro que as pessoas são diferentes, a forma de abordar é diferente com uma mulher ou com outra, mas sempre tento me colocar nessa posição de “sim, eu já passei por isso”. Se o meu trabalho permite que eu faça a diferença na vida da mulher, para que ela consiga superar essa violência, é muito gratificante.

Você comentou que você tem um filho, correto? Eu queria saber como é a sua relação com ele.

Tenho dois, na verdade. O Antônio de 22 anos, e o Ieie, meu filho felino e fiel companheiro. O pai do Antônio faleceu em 2013. Quando ele faleceu, nós já estávamos separados. A gente passou por muitas outras perdas. Em 2013, ele perdeu o pai. Em 2015, o meu pai faleceu. Em 2018, a avó paterna dele também faleceu. Eles tinham um vínculo muito bom. E agora, em 2022, em dezembro, a minha madrasta, que também era referência, faleceu. Assim, a gente vem nesse processo de perdas tentando lidar com isso. Hoje o Antônio é a minha razão de viver.

Imagino que até por essa história vocês sejam bem próximos.

Eu sempre prezo que a gente se sente para comer juntos num domingo, na medida do possível, jantar juntos, conversar, manter essa relação, porque a vida simplesmente acontece, não é? Ele trabalha, eu trabalho. A tendência é que a gente se distancie com o passar do tempo. Se eu pudesse deixar sempre ele aqui, “embaixo da asa”, eu deixaria. Mas ele tem 22 anos. Até ontem a gente estava conversando, falei para ele que, mesmo que ele tenha 60 anos, se eu ainda estiver viva, vou continuar tratando como um ‘princeso’ da mãe. 

Você falou sobre o que você aprendeu com seu pai e trouxe para a Defensoria. A partir do trabalho na instituição, o que você leva de ensinamentos para ele?

Diálogo. Diálogo sempre. Às vezes até ele falava para mim quando era adolescente: ”mãe, eu sou teu filho, eu não sou teu usuário da Defensoria”. É sobre isso. Prezo muito por sempre estarmos conversando e escutando o outro, propor e estar aberto ao diálogo. Tento sempre respeitar muito as escolhas dele. E esse processo veio muito do contato com a população.

Os desafios do trabalho já te fizeram pensar em deixar a Defensoria?

Apesar de tudo, nunca pensei em desistir daqui. Meu filho já me zoou sobre isso, inclusive. Quando rola aquele papo sobre apostar na Mega-Sena, ficar rico e não precisar mais trabalhar, o Antônio brinca que eu só sairia da Defensoria se fosse para comprar uma, ter a minha própria. 

Você falou sobre a sua trajetória de envolvimento com os direitos de crianças e adolescentes, e esse é um tema muito forte no trabalho da Defensoria em Cascavel, correto?

Cascavel tem uma especificidade. Hoje, proporcionalmente ao número de habitantes, nós temos um alto índice de crianças acolhidas em famílias acolhedoras, e isso se tornou mesmo um desafio na nossa atuação, tanto para garantir os direitos das crianças quanto das famílias que passam por essas situações. E também CMEI [Centros Municipais de Educação Infantil]. Às vezes um problema leva a outro. A falta de uma vaga em creche coloca essa criança em situação de risco e isso pode levar a um acolhimento. A gente sempre trabalha nessa perspectiva da garantia de direito, na medida do possível. Garantir a essa criança o acesso à educação. Mas são dois pontos aqui de Cascavel que merecem atenção e um enfrentamento cada vez maior da Defensoria, tanto com defensores e defensoras quanto com as equipes técnicas. Aqui, somos em quatro assistentes sociais e dois psicólogos, e a [área de] Infância é a nossa prioridade. Essa será sempre a prioridade, como manda a Constituição.

E, atualmente, você segue envolvida com essa pauta, inclusive fora da Defensoria, estou certo?

É verdade, isso me acompanha desde os primeiros envolvimentos com o conselho de Cascavel. Daqui duas semanas, inclusive, estarei em Brasília para a 12ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. Fui eleita como representante do sistema de Justiça de Cascavel para a conferência estadual. Nela, fui também eleita novamente para a mobilização que envolve todo o Brasil. Participei já da edição anterior e sigo em frente, levando não só a Defensoria como todo o Paraná. São espaços de representatividade e discussão fundamentais, como já eram lá atrás, no início da minha jornada. Seguimos avançando, chegando em mais lugares.

Conte um atendimento que foi muito marcante ao longo desses quase 10 anos de Defensoria.

São vários, mas tem um que eu trago no coração por conta do meu envolvimento pela questão da luta pela moradia e movimentos sociais no campo, desde os tempos da Geografia. Foi um atendimento quase que exclusivamente extrajudicial da Defensoria e que a gente pode observar uma efetiva mudança para aquelas pessoas. Foi em 2016, eu tinha recém-chegado, em Quedas do Iguaçu, no acampamento do MST [Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra], onde houve um suposto confronto em que pessoas da fazenda foram baleadas. Uma semana depois desse conflito, nós fomos até Quedas fazer uma visita no local. Eu estava na equipe que foi até lá. Nós fomos entender um pouco mais sobre a situação, que é uma região de conflito histórica aqui no Paraná. Quando nós chegamos lá no acampamento, fizemos uma reunião com os líderes do movimento e que nos relataram condições. As crianças não tinham acesso à escola porque os ônibus escolares não passavam. Eles não tinham acesso à saúde. Eles não estavam conseguindo fazer o Cadastro Único porque o município não atendia.

Nós, assistentes sociais da Defensoria, nos reunimos com os órgãos de Quedas para articular um atendimento integral, o que efetivamente aconteceu. Foram vários serviços que, depois disso, chegaram até eles, inclusive o cadastro para poder ter acesso à política pública de reforma agrária. Da semana em ocorreu o conflito para a semana em que articulamos tudo, muita coisa mudou. Aquela população estava lá e continuaria lutando pela terra, pelo direito de produzir e pelo direito de viver. Eles pediram pela nossa presença, para que voltássemos lá e acompanhássemos, inclusive, na reconstituição dos tiroteios. Foi muito marcante, um momento realmente emblemático para todos nós que estávamos lá.

Fora da Defensoria, qual é seu principal hobby?

Eu gosto de não fazer nada, nada mesmo, mas adoro viajar, fazer palavra cruzada e ir em show de rock. No Rock In Rio até, vale dizer.

Você já foi em várias edições do festival?

Fui pela primeira vez na última edição, em 2022. Para você ter uma ideia, um dos discos [de vinil] que eu mais gostei de ouvir ao longo da vida é o que tem a gravação da primeira edição do Rock In Rio, de 1985. Foi uma realização pessoal ver o Iron Maiden de perto.

Estamos em meio à realização do III Concurso para Servidores da DPE-PR. Qual a sua expectativa para a chegada de mais servidores?

Desde que eu cheguei na Defensoria, nossas condições de trabalho melhoraram bastante. Eu vejo que a Defensoria continua no rumo de reestruturação e estruturação de condições de trabalho, e a população só tem a ganhar com isso. Estamos em um processo bem interessante de construir o Serviço Social e a Psicologia dentro da Defensoria de maneira consolidada. Todos nós ganharemos muito com isso.