Expectativa e sensação de sonho realizado: defensores e defensoras contam um pouco de suas trajetórias e revelam amor pela DPE-PR 18/04/2024 - 18:41

O amor pela Defensoria Pública e a expectativa para começar a atuar na instituição paranaense era o que mais se ouvia entre os defensores e defensoras que tomaram posse na tarde desta quinta-feira (18) em Curitiba. Vindos de perto ou de longe, um mesmo sentimento os motiva a assumir o cargo: trabalhar em prol da população paranaense que necessita de acesso à Justiça.

 

Imagem que mostra o defensor público Rafael Guimarães recém empossado, ao lado dos pais, posando para fotos, em cerimônia realizada nesta quinta-feira (18), em Curitiba.

Última oportunidade de resgatar direitos

O paulista Rafael dos Santos Guimarães, de 29 anos, é um dos novos defensores públicos do Paraná. Natural de Presidente Prudente, ele já passou brevemente pela Defensoria Pública de Santa Catarina, mas revela que o seu objetivo principal era ser defensor no Paraná, para defender aqueles que encontram na instituição a esperança de acessar seus direitos.

“A Defensoria possibilita às pessoas em situação de vulnerabilidade o acesso à Justiça. Muitas vezes os seus direitos são vilipendiados, são negados pelo Estado, e, muitas vezes, é a Defensoria a última oportunidade que as pessoas têm de poder resgatar os seus direitos. Foi por esse motivo, por me afeiçoar muito à área social, às demandas coletivas, que eu escolhi ser defensor público”. 

 

Imagem que mostra a defensora pública Bruna Moncavo recém empossada, posando para fotos ao lado da ouvidora da DPE-PR, Karollyne Nascimento, em cerimônia realizada nesta quinta-feira (18), em Curitiba.

Imensa responsabilidade

Com a experiência de quem atuou como técnica administrativa na Defensoria Pública do Rio de Janeiro ainda durante a faculdade, a carioca Bruna Fonseca Correa Moncavo, de 30 anos, revela que se apaixonou pela instituição. “Gostei muito do trabalho. Aprendi a lidar com os assistidos, ver como a Defensoria Pública impacta na vida das pessoas e assim decidi que gostaria de ser defensora pública”. 

Há um ano e meio morando em Porto Alegre (RS), onde atuava como analista da Justiça Federal, ela conta da expectativa em conhecer mais o Paraná e trabalhar pela população do estado.

“Vim algumas vezes para o Paraná só para fazer provas, mas já estou gostando. Conheço só Curitiba e Foz do Iguaçu, quero conhecer outras cidades, mas minhas expectativas agora são de ter muito trabalho. Sei como é desafiador, não é fácil, porque é uma carreira com uma imensa responsabilidade. Mas é a realização de um sonho! Eu estou muito feliz.”

 

Imagem que mostra a defensora pública Majoí Thomé recém empossada, ao lado dos pais, posando para fotos, em cerimônia realizada nesta quinta-feira (18), em Curitiba.

Ajudar a continuar construindo a instituição 

Aos 33 anos, a maringaense Majoí Coquemalla Thomé acompanhou toda a trajetória da Defensoria Pública no Paraná. Quando estava no final da faculdade de Direito, cursada na Universidade Estadual de Maringá (UEM), ela presenciou a instalação de uma sede da instituição em seu município e hoje, 10 anos depois, se tornou uma das novas defensoras do Estado. 

“Sempre me interessei pela Defensoria Pública. A DPE-PR chegou em Maringá quando eu estava no final da faculdade. Não pude estagiar na Defensoria, mas sempre tive contato próximo com a instituição e sempre foi uma carreira que me encantou. Me interessa muito a área da Infância e Juventude e a atuação da Defensoria é crucial nesse âmbito”.

Sobre o trabalho que a espera, ela resume o sentimento que se ouvia de todos os empossados nesta tarde: “As expectativas estão altas, não vejo a hora de atuar como defensora, acho que todos nós que estamos aqui hoje temos o mesmo sentimento. Estou muito interessada em ajudar a continuar construindo essa instituição que está cada vez mais forte, combativa e atuante. Estou bem honrada de chegar nesse momento de tanto crescimento da Defensoria no Paraná”.