2.ª fase do IV Concurso para Defensores(as) Públicos(as) ocorre neste domingo (15/05) 16/05/2022 - 09:28

Ocorre neste domingo (15/05) a 2.ª fase do IV Concurso para Defensores(as) Públicos(as) do Paraná, com a realização da Prova Dissertativa. Segundo o Instituto AOCP, organizador do certame, 457 candidatos(as) foram convocados(as) para a 2.ª fase, sendo que 366 compareceram e 91 faltaram (19.9% de ausentes).

Na abertura do portões no campus da Uniandrade, no bairro Santa Quitéria, os(as) candidatos(as) demonstravam alto grau de concentração, embora conversassem entre si e demonstrassem apoio a quem estivesse por perto. Ao todo, 366 trajetórias de vida, cada qual com seus desafios, dificuldades, superações e rotinas de estudos, mas um só objetivo: ser Defensor(a) do Paraná.

A candidata Hellen Painelli, de 28 anos, comentou que passar no concurso seria "maravilhoso", já que a permitiria permanecer próxima à família - ela nasceu em Vera Cruz do Oeste e hoje mora em Cascavel (PR). Mas não só: "Isso me permitiria defender os direitos das pessoas vulneráveis da minha terra", conta ela, que atualmente se dedica integralmente aos estudos. "A atuação da DPE-PR é um exemplo no país todo, em temas como luta pela moradia, pelos direitos da população LGBTQ+ e pelo acesso a medicamentos".

O advogado Alison dos Santos Silva, 30 anos, de Salvador (BA), conta que realizou vários concursos para diferentes Defensorias país afora, e brinca: "Eu vou trabalhar no lugar que me quiser", porém, diz que tem preferência pela DPE-PR por seu potencial de crescimento e também porque acha o Paraná um excelente estado para se morar. Ele ainda sonha com uma Defensoria com mais pessoas negras. "A vivência é importante. A experiência jurídica é essencial, mas a experiência de vida e de luta, também".

O escrevente do Tribunal de Justiça de São Paulo Cainã Lesser de Souza Oliveira, 32, de Mogi das Cruzes (SP), despedia-se da esposa quando parou para conversar com a equipe da DPE-PR. "Eu tenho afinidade ideológica com a instituição. Estudei muito, estou um pouco nervoso, mas espero que dê tudo certo". A esposa, a professora Camila Lesser Silva Oliveira, 28, acompanha a rotina de Cainã há 5 anos. "Vim para dar apoio, pois não é fácil. Quando ele sair da prova, estarei aqui para recebê-lo".

 

 

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